Saudades do lar apertado lar

Dizemos sempre que "damos valor às coisas quando nós a perdemos". No meu caso não perdi nada, mas neste período de vinte dias de [merecidas] férias, fazem falta muitas coisas, desde kinguio passando pro nosso lar apertado lar, nosso carro não lá zero quilômetro, mas é automático até kinguio. Não que a estadia na casa de meus pais não esteja boa, muito pelo contrário. Não troco a farofa de abobrinha de minha mãe por nada neste mundo, nem o sossego da vida de interior, mas que sinto falta do meu PC Hitachi, sinto. Sinto falta de poder sair com o kinguio, pra mostrar o quanto a nossa vida é feliz e não sabíamos. De poder ir a conveniência da esquina no meio da madrugada comprar sorvete e não ter risco de ser abordado...
Sem falar que justamente janeiro começaram os dramas novos na TV japonesa. Não acompanho mais novela por falta de tempo, mas novela brasileira, os radicais me perdoem, mas não estou perdendo tempo acompanhando a novela do mês, prefiro ficar jogando Super Mario e tentando passar de fase jogando com QUATRO personagens numa pancada só.
Também não estou acompanhando o Big Brother Brasil 6. Que graça tem ver quatorze pessoas presas em uma casa e todo mundo vendo o quê você faz ou deixou de fazer? Se pagassem um milhão de doláres pra ficar na casa, quem sabe?
O que estou fazendo nestes dias, além de ficar acessando a net, saindo. Indo ao centro da cidade para ver desde aquela loja caríssima só de respirar, até aquela barraquinha de camelô de esquina. Sempre tem algo interessante, desde o estilo da roupa até aquele colarzinho de miçanga que até uma criança de 10 anos faria (eu acho, do jeito que as crianças estão hoje...).
Esta semana será a última semana aqui. Farei uma viagem de quatro dias pro mais interior ainda e voltar pro lar apertado lar.
Pode ser que sete anos e meio longe da família sejam os mais longos dos anos, mas que a gente sempre sente falta da família, ah isso faz! Principalmente nos conselhos dos pais e das conversas (calorosas) dos irmãos. A gente dá valor nisso quando se está longe de casa. Se fosse uma viagem de quatro, cinco horas, basta pegar o carro e chegar, mas quando se trata em outro continente, que o fuso horário é uma desgraça, nem te conto.
Mas são pequenas coisas que a gente começa a dar valor pelas coisas que muitas vezes a gente nem dá tanta importância assim...

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