Yokohama nimo attanda....(*)

ou: como é que eu vim parar aqui de novo!!!

Bom, hoje, domingo, dia 25 de março de 2007, dia nublado e tentando chover de novo em Yokohama. Todo dia de folga, principalmente quando resolvo tirar dois dias seguidos, resolve chover. Mas desta vez, mesmo com chuva, eu tinha que ir lá nem que fosse debaixo daquele temporal. Afinal, o Yokohama Arena é totalmente coberto.

Ah, explicando: novamente estava eu, saindo do nosso lar apertado lar pra ir ver meu ídolo (que vem depois do kinguio, claro). E daí que já fui até Saitama só pra três horas de show do Masaharu? Como a gente sempre diz, gosto é que nem traseiro, todo mundo tem o seu, então tá!

Voltando, estava eu no Yokohama Arena, ameaçando chover e um friozinho em plena primavera! Mas acham que iam me impedir de ir assistir o show "17 nen mono arena tour"? Nem que ficasse em pé! Bom, foi o que aconteceu, só restou ingresso pra ficar em pé, fazer o quê! A gente não tem culpa se o rapaz faz sucesso, né?

Duas horas e tanto plantada na frente do local, estava na esperança de passar um "scrapbook" pra ele, mas como não levo sorte pra essas coisas, o negócio foi esperar, esperar, esperar. E olha que o ingresso é numerado, vai por ordem mesmo, então não tinha porque chegar tantas horas de antecedência. Bom, sabe os souvenirs? Não precisa explicar mais nada, né?

A hora do show: claro que, quem foi nos shows anteriores, já sabia mais ou menos o repertório. Mas quando começou os primeiros acordes de "Niji", a mulherada quase desabou a Arena, isso porque era o último dia em Yokohama... Modo de dizer, pois o local estava lotado, lotado, lotado. E fora mais de 300 pessoas em pé, entre o balcão do "Stand" e "Arena". Em japonês se chama de "tatimi", ou "ver em pé". Só que, quem entende muito bem japonês, virou trocadilho com aquela dupla de gêmeos gordinhos, isso é outra história.

Claro que a Pepsi, patrocinadora do evento, trouxe de brinde no palco o ator Satoshi Tsumabuki (o preferido de uma amiga minha) e a Erika Sawajiri (a gente dispensa, ainda mais em um show em que 90% era da ala feminina). Mas como dizem, o show não deve parar!

Chorei novamente ao ouvir "milk tea" e "Tokyo nimo attanda". E no final, ao contrário que pensei, não encerrou com "sakurazaka" mas com "tooku e", acústico e com direito a gaita.

Se valeu ficar quatro horas em pé? Melhor do que ser espremida uma hora e pouco numa lata de sardinha, o qual chamo nos melhores dias o trem da linha Tokaido.


Arigatou novamente, Masha, pelas quatro horas de alegria!

(*) Trocadilho meio infame em cima do novo single "Tokyo nimo attanda"...

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