Frescurites Alheias (ou: eu que sou muito chata mesmo?)

As coisas que tenho que ouvir:

Assento de trem: "Chego em casa, a primeira coisa é tirar a roupa. Ninguém senta no sofá de casa depois que sentou naquele banco [nojento] de trem/ônibus cheio de germes...." Imagine se a gente vier fazer visita na casa dela! Será que a gente terá que tirar a calça pra sentar no sofá?!

Uniforme: "Marido meu não deita na cama nem senta no sofá de uniforme sujo do trabalho!" Então ele que troque de roupa no serviço! Até onde sei, têm empresas que NAO deixam os funcionários sairem do trabalho de uniforme... (se fosse meu marido kinguio, o máximo que ia acontecer, é nosso sofá ficar cheio de farinha...)

Marido-filho: "Tenho que falar tudo pro meu marido o que tem que fazer, fazer comida pra ele que não sabe cozinhar..." Já experimentaram ficar um mês fora? Talvez eles peçam comida por telefone, peçam as "merry-maids" da Duskin... Mas como dinheiro não dá em horta, chega um ponto que a necessidade será maior do que pedir as facilidades que a gente mesmo consegue fazer de graça...

Marido é quem banca tudo: Sem comentários. Nessa situação que a gente está, temos que dividir tudo, desde aluguel da casa até o sorvete...

Como assim não tenho vaidade? "Não vivo sem meus cremes, sem minha bolsa [de marca], meus mil pares de sapatos..." Quanto aos cremes, bom, quando dá na telha até eu uso, mas ultimamente, lavando e hidratando é o que está mais me importando (se bem que daqui a pouco alguns cremes anti-idade não fazem mal a ninguém...), mas bolsa e sapato...

E quando perguntam pra mim porque sou estranha, querem que eu responda o quê depois de meus ouvidos encararem caaaaaaaaaada barbaridade...

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