...e o verão se finda

Quem me conhece, sabe: eu não sou tão fã de verão assim, não. Explico melhor: para pessoas que têm problema de pressão baixa, verão é uma das piores estações do ano. Muito embora verão significa sol escaldante, tomar o dobro da quantidade de líquidos, consumo de sorvete aumenta, eu detesto calor. Não dá pra ir trabalhar de camiseta de alcinha (mesmo se pudesse, eu morro de vergonha), pois no trabalho, bem, não é lugar pra isso nem mesmo no casual day; transpiro pior que um leitão, e mesmo usando camiseta branca, daquelas básicas, eu continuo passando calor.

No verão, em casa, o consumo de sorvete triplica (e depois eu vivo reclamando que engordei), o consumo de água e chá gelado idem (aí vou ao banheiro de hora em hora). O pior é que não durmo direito mesmo com o ar condicionado ligado full time (eis as vantagens de se morar pelo sistema pague tanto e use quanto quiser), o corpo fica grudento (as desvantagens de se morar a meia hora de Enoshima) e vivo de cabelo preso (ninguém manda querer deixar o cabelo crescer, agora toma).

As músicas de verão, pelo menos por aqui, falam de sol e praia. Amores de verão que duram até a última ressaca e noites estreladas com luar. Se bem que existem amores de verão que duram por muitas e muitas ressacas e ultimamente as noites estavam nubladas com direito a festival de relâmpagos ocasionais.

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