Manteiga Derretida

Tive esse (infame) apelido nos tempos de escola primária, devido ao fato que, qualquer coisa eu chorava. Levava bronca da professora, eu desatava a chorar. Colega insultava, eu chorava. Ia ao matinê, assistia ao filme, se fosse muito triste, eu chorava (sim, eu chorei horrores quando assisti ao "Bambi"). O que causava uma série de constrangimentos para minha querida mamãe quando ela ia na reunião de pais e mestres. Não por ser uma aluna ruim (por sinal, eu era muito CDF, mas se eu não tirasse nota boa, ficava sem sobremesa, sem desenho animado, sem gibi), mas porque por qualquer coisa eu chorava.
Os anos passaram e ainda continuo sendo daquelas pessoas que choram por qualquer coisa. Muitos dizem que existem pessoas muito sensíveis demais. Outros dizem que é frescurite das bravas. Mas que alivia o estresse, eu garanto, dane-se a fama depois.

Pior fase pra mim da choradeira é a temida (pelo namorido kinguio) TPM. Quando estou nessa fase, qualquer coisa além de ser motivo de ficar estressada, choro muito fácil.

Bem que eu tento controlar, mas quando assisto a algum filme ou algum documentário que mexa com a sensibilidade alheia, não tem jeito: começam a verter lágrimas.

Principalmente àquelas novelinhas que o programa anual que Nippon TV costuma fazer em agosto com a finalidade de arrecadação de fundos para serem doados a entidades locais e no exterior (o equivalente ao "Criança Esperança" do Brasil), o "24 Hour Television". Não lembro mais como é o do Brasil, mas o "24 Hour..." os artistas que apresentam (os personality supporters) não se restrigem a mesma emissora: todo ano fazem revezamento, pelo menos não cansa.

A novelinha deste programa é baseado em fatos reais. Se no ano passado ao menos teve um final feliz, a deste ano, quem assistiu já me advertiu, já que não pude assistir no dia e só consegui pra torrentar alguns dias depois: assista com uma caixa de lenços ao lado.

"Niini no koto wo wasurenaide" (Não esquecerei do meu irmão) conta a história verídica de um jovem comum, prestes a entrar na universidade e descobre que tem um tumor cerebral sem chances de cura e nem de retirada. E convive com isso por vários anos. Só não vou contar o final senão estraga. Se bem que não consigo assistir nem durante o meio, que já choro.

E ainda tenho uma série de doramas e dois filmes pra assistir ainda... Haja caixa de lenços de papel...

Comments

  1. Qual o site de torrent que você baixo os Doramas?
    Passa o nome de alguns, estou curioso para assistir. (mesmo que não vá entender nadinha!! xD)

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  2. Eu também me emociono com as coisas. ÀS vezes fico com vontade de chorar até vendo notícias na TV. O que diria então de novelas japonesas muito tristes!

    Vc não vai acreditar, mas lá é até mais quente que aqui no verão. O sol parece que torra as pestanas!

    bj,
    Elisa

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  3. Eloy, eu costumo baixar pelo forum d-addicts (www.d-addicts.com), tem legendado em inglês também, assim não fica taaaaaaaaao perdido.
    Eu baixo no original porque como estou estudando conversação, eu preciso ouvir direito para responder rs

    Elisa, ultimamente estou chorando até numa apresentação de música!!! Dia 24 de setembro vou no show do Masaharu Fukuyama, imagine a choradeira em 80% das músicas baladeiras dele...

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