Seu Recalque Bate na Minha Banha e Volta

Sabemos muito bem que a inveja é um dos sete pecados capitais, mas atire a primeira pedra quem nunca teve. Seja aquela inveja branca ou aquela que dá vontade de sangrar até morrer.




Aqui pra vocês, seus recalcados!


A inveja branca seria aquele tipo mais comum de todas: aquela que dizemos "que vontade de estar ali", "quem me dera ser assim ou assado", mas que tem o significado de que "que dê certo e que eu também vou me esforçar", ou "desejo tudo de bom, de coração", ou "um dia eu conseguirei".

Mas nem tudo é assim.

Desde que o mundo é mundo, todo mundo tem um recalque (muitas vezes violento) de tudo um pouco. Não nego que eu também tenho, mas eu tento me conter, porque ser recalcada é a pior qualidade da face da terra. Mas têm horas que confesso que não tem como evitar. Desculpem, mas é verdade.

Sei que muitos vão me dizer que, quando eu "desço o malho" em certas coisas, pelo menos eu tenho razão pra isso. E não me venham dizer que sou recalcada, que tenho inveja mortal, que eu queria ser como fulana ou beltrana (e eu lá quero ser igual àqueles grupos de trocentas pirralhas que se vestem todas iguaizinhas e pra confundir tudo, ou aquelas tarento que são mais burras que uma porta, e que se bobear, até a porta é mais inteligente que elas?!).

Ok, eu sei que, do ponto de vista de alguns, minha opinião não conta. Mas quem disse que precisa concordar? Se não concorda, tudo bem. Mas saiba discordar, porque olha...

Na verdade, eu também fui dessas pessoas que travava altas discussões. Com o tempo, fui me acalmando, porque cheguei a conclusão de que nem valeria mais a pena gastar saliva, queimar neurônios, me estressar com essas coisas. Que ninguém tem a mesma opinião. E pra receber o carinhoso apelido de recalcada seria um pulo.

E o recalque na maioria das vezes acaba voltando.

(Nota: o título do post acabei pegando no twitter durante uma de nossas confabulações. Essa foi da Isa-chan.

Nota 2: foto via site Lead Sister)

Um adendo: eu sei que eu deveria ter respondido nos comentários, mas como foi um post meio antigo, pode ser que ninguém esteja sabendo, mas vou responder por aqui mesmo. No post "Impossível não rir", o último comentário fiquei muito na dúvida se era um elogio ou uma ironia, mas que seja, prezado anônimo, ao menos fiquei contente em saber que meu autoretrato foi feito por alguém que eu gosto. 

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