Aborrecimentos, Indignações e Pontos a Refletir

Não é costume eu ficar postando minhas queixas, reclamações e tudo o que se refere a mimimi da vida aqui no Empório, mas de um bom tempo pra cá, estive pensando no que aconteceu até agora e, bem, vamos lá...





Que eu tenho pavio curto e paciência nunca foi meu forte, isso quem me conhece, sabe. Mas ultimamente, estou estourando muito fácil, e, pra não sair briga de foice, estou tentando me controlar, passar batido, ser da turma do "deixa disso". Em alguns pontos, estou me segurando, apesar que no Twitter, lá estou eu postando meus desabafos. Ainda bem que são somente 140 caracteres.

Quando saí de um emprego que fiquei boa parte de minha vida, achei que seria fácil encontrar outro, já que experiência não me faltava. Ledo engano: a maioria dos lugares que eu fui entregar meu currículo, devolveu o mesmo com uma carta de desculpas, como "você não se encaixa no perfil desejado". Isso acaba com qualquer um, a não ser que seja forte feito pedra, o que eu não fui. Mas eu deveria ter sido, para eu não ter passado o que eu passei. Mas como na vida nada são flores, muitas vezes a gente tem que passar por dificuldades para ver se toma tento.

Daí percebi que, ficar chorando pelos cantos, se lamentando, não ia levar a nada. Assim que consegui uma certa estabilidade e confiança no trabalho, voltei a estudar, ir em seminários e frequentar outras atividades (leia-se: eventos de doujinshi, ir em concertos, cinema...), porque nem poste fica parado.

Eu estava meio desanimada a respeito de assistir doramas, algo que eu costumava fazer - mesmo naquele meu ritmo de trabalho desregado, eu sempre dava um jeito de locar alguns DVDs e fazer uma maratona na madrugada assistindo aos doramas que eu não conseguia assistir em tempo real. Motivo que me levou a diminuir (muito) meu ritmo de assistir doramas: tive o despautério de acreditar em gente que descia o pau em ator/atriz que contracenava com o ídolo preferido. Quando caí na real de que essa gente estava tentando fazer lavagem cerebral, briguei feio e cortei muitos laços de amizade (?). Mantive contato com aquelas pessoas que ainda tinham uma luz de esperança.

Falando em contato, estou aos poucos voltando a ter com as pessoas com quem eu havia perdido, devido mudança em todos os sentidos. Apesar da distância, bem, a internet seria um meio mais fácil, mas depende muito da boa vontade de ambas as partes (e se a conexão ajudar), porque avisar algo importante, ninguém avisa, mas pra enviar convite de jogos ...

Voltando ao assunto de lavagem cerebral.

Sério, era gente que, se tal ator/atriz aparecia no programa ou dorama com o ídolo favorito delas, era fatal chamarem carinhosamente de "vadia" (se eu falar o resto, nem seria apropriado para este site). E eu acreditei. Mas foi por pouco tempo e hoje me arrependo até o último fio do meu cabelo de ter desprezado muito dorama que valeria a pena assistir por causa de comentários infelizes dessa gente. Depois dessa, deixa eu ter vontade própria e dane-se as críticas.

Da mesma forma que nem ligo mais o que vão pensar de mim quando comento sobre alguns grupos fechados que andei frequentando. Teve seus prós (conheci gente boa) e contras (conheci gente que me fez arrepender de ter conhecido). Uma vez eu comentei sobre um fandom para uma amiga minha - via Twitter - e no mesmo instante recebi uma notificação de uma pessoa "mandando" eu ler. Como eu tinha outras coisas a fazer na internet, deixei pra lá e na madrugada, duas amigas minhas comentaram e pediram pra eu nem ler. Pelo desespero, coisa boa nem era. Como a tal pessoa nem liga para o que a gente fala dela, então...

(Não mencionando nomes para fins de privacidade.)

Depois de muitas mancadas e cabeçadas, e conversando com outras pessoas, demorei pra cair na realidade e resolvi levar a minha vida como eu fazia antes - não me influenciar na opinião dos outros, eu ter minha opinião formada e, bem, ter paciência e não ligar para o que os outros acham.


"Porque a vida é curta e não temos tempo para briga e futrica, meu caro." ("We Can Work It Out" - Lennon e McCartney, 1965)

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