Cada um sabe o que faz



Uma das coisas que estou evitando ao máximo nas redes sociais (mais no FB), seria comentar sobre algo que li. Não sei vocês, mas leio cada coisa que fico pensando o que aconteceu com a humanidade. Claro que felizmente existem pessoas bem sensatas que ainda dá uma luz para que a gente ainda acredite que nem tudo está perdido nesta vida.

Por que muitas vezes (numa porcentagem de 99%) de tudo que eu leio nas redes sociais eu não comento? Do jeito que as pessoas andam de pavio curto, mandar pro inferno seria até o mais leve dos xingamentos que conheço. Se bem que eu também não posso falar muito, porque quase perdi a compostura em alguns artigos que li. Não xinguei nem usei palavras de baixíssimo calão, mas o modo que comentei possa ter afetado as pessoas, vai saber.

O mesmo acontece em alguns blogs que leio - comento no que eu acho da forma mais pacífica possível, porque antigamente (uns quatro ou cinco anos atrás, vai) eu perdi a esportiva em alguns comentários e, bem, hoje nem comento mais nada. Como diz a Tathy (do Tathy no Me), só observo.

Mas que dá vontade de responder, ah isso dá.

Com o tempo e muitos puxões de orelha depois, eu parei para pensar sobre muitas coisas. Especialmente a parte de gostar ou odiar algo, no âmbito de música e tevê. Hoje estou mais tolerante para muita coisa. Posso até não gostar, mas tento encontrar algo de bom nisso. Além do mais, tem gente que goste como tem gente que não goste do que eu gosto, mas se respeita, dá pra manter tudo numa boa.

Isso eu aprendi muito conversando com alguns amigos meus, principalmente no assunto sobre ídolos, idolatração e como a gente pode conviver com isso sem ficar de mal. 

"Pode até não gostar, achar ridículo, coisa e tal, mas procure respeitar que gosta, porque essa pessoa pode não gostar do que você gosta, mas se ela te respeita, prevalece a amizade acima de tudo." 

O que aconteceu de eu ter me afastado (e ser afastada também, como consequência) de muita gente, foi justamente por esse tipo de comportamento que tive alguns anos atrás. Não posso culpar minha situação na época, mas foi algo que possa ter agravado isso tudo. Felizmente existem pessoas que me aceitam como eu sou e eu aceito elas como elas são, porque o respeito entre a gente é muito grande.

Sobre algumas coisas que andei lendo ultimamente, eu procuro comentar - em off - com as pessoas que sei que posso confiar, porque mesmo se discordarem, ninguém fica de cara virada nem sai gritando por aí.

Ninguém é igual, ninguém é perfeito. Mas também isso não justifica ficar xingando e plantando ódio na sociedade. Pô, a vida já não anda fácil pra ninguém, e ficar trazendo coisas ruins, só faz piorar muito mais. Até parece que ser feliz virou ofensa.

Bem, cada um sabe o que faz, procura ser feliz da forma que achar melhor, mesmo plantando discórdia, porque quando colher os frutos...

E lembrando um trecho da música dos Beatles, "We Can Work It Out" - "A vida é muito curta e não temos tempo pra briga e discórdia, meu caro."


Comments

  1. Hoe, Kiyomi-chan! Tudo bem? :)
    Ah, me identifiquei muito com o que você escreveu... (-_-)
    Tem uns absurdos que aparecem na nossa timeline que dá vontade de fechar o PC logo de cara e dizer "chega de Internet por hoje", sejam eles tópicos de notícias, sejam opiniões que você jamais pensou que alguém do seu círculo cultivasse. Eventualmente, a vontade de comentar surge, mas logo expira apenas de imaginar o trabalho homérico de selecionar as palavras, criar mil apostos de desculpas no meio das frases e ainda divagar sobre as patadas e desaforos que vai ter de aturar, ora porque interpretaram de forma errônea o que se teve tanto cuidado em escrever, ora porque, uma vez opinando, você entra na roleta de catequização e censura cuja meta é provar que estou certo e você, errado. Uma palavra: preguiça; acabo apagando tudo e deixando para lá.

    Por conta disso, atualmente o que comento ou compartilho são tópicos leves e totalmente fora da mira do raio polemizador justamente para esquivar desses problemas desnecessários. De complicações já bastam aquelas da nossa vidinha real - eu vim para a Internet para relaxar e fugir por algumas horas dela, afinal. Se não puder fugir de embates ou há uma necessidade incrível de desabafar, bem, então que saibamos escolher com quem o fazer a dedo.

    Estamos precisando de mais amor, o que se desdobra em respeito, tolerância e empatia. Espero conseguir plantar as minhas sementinhas nas consciências de quem precisa. Mas não se preocupe que você é muito amor, Kiyomi-chan ♥

    Beijos~

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    1. Oha, Karupin!

      Sério, de uns tempos pra cá, percebi que comentar sobre qualquer assunto, gera uma discussão enorme. Muitas vezes tenho saudades do tempo em que o blog Garotas que Dizem Ni tinham um forum para a gente debater sobre os posts e fora disso, e era uma maravilha, porque ninguém saía dando tiro por aí.

      Sinceramente, eu não sei o que deu nesse pessoal, que ultimamente até dizer bom dia seria sinal de ofensa. Têm dias que nem consigo entrar em redes sociais, porque dependendo do conteúdo, acaba com o meu dia, então prefiro nem entrar (e se entrar só pra ver vídeo pra rir). Porque sei que, se eu comentar, tenho que pensar em como comentar sem ofender e me preparar psicologicamente para eventuais mal-entendidos. Daí, como você mesma disse: preguiça. Deixo pra lá e vou fazer outras coisas.

      Se ver bem minhas compartilhações, seriam coisas muito leves e até toscas, mas longe de gerar polêmica, porque a vida já não tá fácil pra ninguém e vai piorar? Pra quê né?

      Verdade, o mundo precisa de mais amor - que se transforma em que você falou: respeito, tolerância e empatia. O que ultimamente falta pra muita gente.

      Arigatou sempre, Karupin ♥♥

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