Dia Internacional dos Gatos (e motivo pelo qual não tenho um)

 Dia 8 de agosto, nas redes sociais japonesas, estava a hashtag #猫の日 ou dia dos gatos. Mas não vi tanto o #InternationalCatDay. Bem, seja como for, quem ama gatos mas não pode ter um (como eu) ou possui gatos (como a maioria das minhas amigas), certamente lembram da data. Apesar que, no Japão tem o dia 22 de fevereiro, que foneticamente vira "nya-nya-nya no hi" (nya é a onomatopéia aqui para miado de gato). 

O dia foi criado em 2002 pelo Fundo Internacional do Bem-Estar Animal (IFAW), cuja sede fica em New Brunswick, Canadá, com a finalidade de conscientização para gatos, bem como saber como protegê-los e cuidá-los.

Acho que já mencionei muito sobre o fato de eu gostar de gatos tanto aqui como no Instagram, tanto que meus personagens favoritos de manga ou desenho animado são gatos (como Garfield, Mingau, Nyanko-sensei e Fukumaru, só pra citar). E tenho amigos que amam e possuem gatos. Mas eu mesma ser dona de um... 

Tenho um motivo muito forte para não ter um em casa: todos os apartamentos que morei NÃO permitem animais de estimação (e os que permitem, tem que pagar o valor de um mês de aluguel adicional na hora de pegar as chaves). E ainda até hoje fico no impasse de querer ir num Neko Cafe para ficar alguns momentinhos com os bichanos - tem gente que tem repulsa e tem gente que é de boas (ou seja, melhor eu ir e nem comentar nada).


Sério. Teve horas que me deu vontade de ir procurar um apartamento onde aceitam animais de estimação, mas na hora de pesquisar, a maioria das imobiliárias cobram uma taxa adicional na hora de pegar as chaves. E outra maioria, não aceita de jeito maneira.

O jeito, por enquanto, é eu manter um enorme Nyanko-sensei de pelúcia que fica em cima do painel do meu carro, disfarçado de porta-lenços de papel.

Mas você pode ir em um Neko Cafe, ficar alguns momentos brincando e alimentando gatinhos... Eu confesso que tive a vontade de ir em um, e em Nagoya tem alguns, mas faltaram dois requisitos: dinheiro e coragem, porque esses lugares não são tão baratos assim (tem que pagar pra entrar, pagar pela comida, pagar pelo tempo). Entendo que para manter um lugar como esse deve custar uma boa fortuna, pois não é só a comida, mas também inclui a licença para manter o local, aluguel, folha de pagamento, veterinário, limpeza... Mas ultimamente tenho que usar o dinheiro para outras coisas (como supermercado, impostos e outras despesas de adulto).

Recentemente, uma empresa de equipamentos eletrônicos, a Yukai Kogaku, criou um tipo de almofada redonda com um rabo de gato, que se mexe conforme acaricia a almofada, chamado de Qoobo. Eu vi essa almofada na minha TL no Instagram, que apareceu da forma mais aleatória possível. Tem a versão menor, o Petit Qoobo. Funciona da seguinte maneira: dentro da almofada de pelúcia (que imita bem o pelo de gato), existem uma série de sensores eletrônicos que, ao contato com eles, faz mover o rabo. Sem falar que essa almofada é sensível a ruidos também.

Tem a versão Qoobo Marie

A finalidade do Qoobo e Petit Qoobo é proporcionar ao usuário momentos de relaxamento ao acariciar a almofada e ela "responder" ao toque, mexendo a cauda. 

No episódio do dia 8 de agosto, recente, no programa de variedades da dupla KinKi Kids - o KinKi Kids no Bunbubu~n (FujiTV) -, com a dupla Asagaya Sisters, no final, a produção deu de presente quatro Qoobo (um para cada um). Certamente, vai se popularizar mais ainda, pois no Twitter, o programa ficou nos trends.

Tsuyoshi e Koichi Domoto se deleitando com o Qoobo (eles ganharam a versão normal).

Na verdade, eu era para ter postado no dia 8 mesmo, mas devido a alguns contratempos que toda vez acontece comigo, acabei postando agora. Mas o importante é tratar muito bem os animais, não importa se é um cachorro, ou um gato, ou um hamster ou uma lontra. E se possível, adote e cuide bem dele, porque animal vivo não é brinquedo.

Imagens: Nyanko-sensei gif magazine, yukai engeineering, twitter


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