Como se dirige na "cidade grande" - Final (?)

Quem acompanha regularmente este sítio (nota: preciso urgentemente divulgá-lo pra ver se ganho mais fãs ou desafetos, que seja, e parar na blogsfera ou no Yahoo! Posts, quem sabe virou blogueira famosa, mas aí já estou apelando muito demais, quem puder me dar uma idéia legal, exceto aqueles apelativos: frequenta o meu blog ou te mato, eu agradeço), sabe que tenho carro mas dirigir todo dia que seria bom, não o faço. Primeiro não tenho condições tão boas assim de ir Yokohama-Toquio de carro todo santo dia, a começar, vocês sabem o quanto está o preço da gasolina hoje? E depois pagar uma passagem de ida-e-volta pra dez horas de estacionamento, fora o pedágio... Não, não dá mesmo. Segundo, já contei o drama que passei quando resolvi - do nada - ir de casa em Yokohama até meu trabalho em Tóquio em pleno dia de folga.

Olha, pra quem na terrinha a "cidade grande" que já peguei pra guiar foi meio-dia em Sampa e ainda tive a coragem de me perder no Butantã, dirigir em Yokohama até que a gente acostuma, mas quando vai pra área metropolitana de Tóquio, a história é bem outra.

Dizem que o trânsito em Tóquio é tranquilo, basta ter paciência pois os japoneses são oito ou oitenta - ou eles são calmos demais ou eles resolvem literalmente passar por cima. Eu digo isso porque um dia dirigindo em Tóquio já senti o drama. O medo de errar e parar numa rua sem saída, ou numa contra-mão e levar uma multa (isso sim, dói o bolso) era maior do que dirigir no sentido literal da palavra.

Que nosso carro bem, chama a atenção, nunca neguei. Uma vez, fui para o centro de Yokohama de carro. Na rota principal, batida policial. E olha que não estava correndo. Rotina, claro. Só o guarda me olhava de um jeito como... "não acredito que você dirige um carro desses". Isso no que dá ter metro e meio de altura e o carro, bem, quem viu a foto dá pra se ter uma idéia do que estou falando.

Era a mesma coisa que no tempo que era recém-habilitada e pegava a Rondon pra ir a Bauru e toda vez que passava na guarita da Polícia Rodoviária, a maioria eu era parada. Achavam que não tinha carteira. Bom, com vinte e poucos anos que tinha quando tive meu primeiro carro, ninguém me dava mais que dezoito anos (hoje eu dispenso comentários).

Querem saber a verdade por que às vezes não pego o carro no dia de minha folga? Eu não tenho paciência de ficar procurando lugar pra estacionar e ter que pagar só pra beter perna numa loja de departamentos e quase não levar nada. E olha que são poucos os lugares que você não precisa pagar para estacionar.

Se bem que ir ao supermercado a história é outra.

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