Pausa pros Comerciais

O pessoal que me perdoe, mas por mais que os comerciais daqui sejam bestas, sem-graça e sem-noção, eu gosto. Primeiro, que eles não são apelativos, não botam as mulheres-fruta com pouca roupa em qualquer comercial, e tampouco apelam pro grotesco. E também não tem aquela sacanagem de que "tal artista é exclusivo de tal produto e não pode fazer comercial do outro produto".

Costumava assistir a um programa de TV no Brasil chamado "Intervalo", que passava vários comerciais de países diferentes. Nada contra os publicitários do Brasil, muito pelo contrário, eles são bem criativos. Mas, pô, não precisa botar uma mulé de tanga fio-dental pra fazer comercial de dicionário, só pra exemplificar.

Os comerciais daqui, tá, podem ser meio sem-graça como já ouço por aí, mas não vou contestar e nem discutir porque 1) não me formei em publicidade ou marketing e 2) já estou ficando com os cabelos brancos de tanto falar que gosto é que nem traseiro. Porém, gostaria que notassem mais os comerciais de outros países ao invés de se deliciarem com os derrieres das mulheres-fruta que estão dando de abundancia no Brasil.

Os comerciais brasileiros antigos eram melhores, bom, na minha humilde opinião, pois eram muito mais criativos e divertidos, tal como deste carro e das mil-e-uma-utilidades. O difícil é que a gente associa o produto com o personagem que anuncia.

Só pra ter uma idéia, o Tomoya Nagase (TOKIO), Kirin Kiki (atriz de "Tokyo Tower") e Maki Horikita eu associo com o comercial da FujiFilm; o Takuya Kimura com os notebooks e celulares da Fujitsu, a Sayuri Yoshinaga com as tevês da Sharp (aqui com Shingo Katori), e mais recentemente o quinteto Arashi no comercial de celulares au-KDDI. E outros produtos que, se eu colocar haja texto.

Acho que estou prestando atenção demais nas propagandas que ficam dentro dos trens que costumo pegar para ir-e-voltar do trabalho, vou te falá...

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