Tentando entrar nos eixos



Quando eu achava que as coisas estavam indo bem, repentinamente tudo muda e tenho que estar munida de muita paciência e perseverância para voltar ao ritmo de antes. E olha que paciência é uma das virtudes que raramente tenho (e depende muito do dia e da ocasião).

Nem preciso falar que a pandemia fez uma reviravolta em todo o mundo, alterou planos e tudo o mais. 

Mas temos que tentar nos adaptar. E isso está sendo aos poucos, para voltarmos à vida, hã... normal (porque eu detesto o termo "novo normal").

Desde o começo do ano, estou tentando voltar ao ritmo que eu tinha antes da pandemia, porque depois que saí do período de jishitsu, fiquei tão perdida que só agora é que estou amarrando as pontas soltas e procurando o que andei perdendo durante esse tempo todo. 

(Só para terem uma idéia, podem cassar meu cartão de membro de qualquer fã clube que eu pertenço.)

O curso de desenho técnico estava em animação suspensa desde abril e, quando todo mundo achou que ia continuar em agosto, nosso professor foi internado. Mas, se tudo der certo e nenhum outro imprevisto acontecer, esta semana voltamos às atividades quase normais. Digo quase porque nesse momento, meu professor foi internado de novo.

Deixei para julho de 2021 para fazer o JLPT, o nível 2 de proeficiência em língua japonesa, já que eu não me preparei como deveria e também o fato de que até a data da inscrição, sabe-lá-emos se ia ter a prova mesmo, já que a de julho deste ano tinha sido cancelada.

O mesmo está valendo para o TOEIC, ainda mais que pra fazer a prova agora é só via sorteio para evitar sala lotada. Do tipo: não sei o que é mais difícil - conseguir ganhar no Jumbo Takarakuji de final de ano ou uma vaga pra fazer a prova. 

Mesmo assim, o que eu tenho de tempo livre (leia-se depois que eu volto do trabalho), eu aproveito para estudar, ler alguma revista ou livro que está na minha pilha que só aumenta, assistir a algum j-dorama que está na fila de espera... Isso quando não tenho dias em que eu literalmente apago e acordo no dia seguinte.

A verdade é que eu preciso voltar às minhas atividades habituais aos poucos. Muitas vezes eu quero fazer tudo de uma vez só e no final nada sai. Aquelas bem afobadas mesmo. Depois de tanto quebrar a cabeça e a cara, o negócio é em partes mesmo - terminar um curso e dar seguimento a outro. Assim eu consigo fazer as coisas direito. 

(Porque se eu quiser algo bem feito, que eu faça uma coisa por vez.)




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