Versão 5.1 e vou seguindo


Dia 26, mudei de versão, mais conhecida como completei mais um ano de vida. 

Na real, eu não fiz alarde nas redes sociais, por motivos que este ano, meu aniversário caiu numa segunda-feira, e era meu último dia de folga prolongada de cinco dias (na verdade, eram quatro, eu que pedi folga na segunda-feira). Mesmo porque o FB e o Twitter fazem questão de lembrar.

Agradecendo a todos que enviaram mensagem no dia e nos seguintes (fuso horário ajuda, -sqn), respondi na medida do possível. 

Apesar de eu ter entrado na versão 5.1, eu não me sinto como tal. Por causa da genética, sei lá, nunca aparentei a idade que tenho (se eu deixar meus cabelos in natura, depois a gente conversa) e olha que sempre assumi a idade, embora muita gente não acredite.

Muita gente acha que ter 51 anos é a idade que tem que "sossegar e diminuir o ritmo" ou "fazer coisas adequadas à idade". Pois bem, conheço muita gente na minha faixa etária que continua indo ao cinema, lendo manga e histórias em quadrinhos e até indo em shows de artista que poderia ser seu filho (isso antes da pandemia, tá?), fazendo diversos cursos, aproveitando a vida.

Embora eu continue lendo manga, história em quadrinhos, indo ao cinema, curtir os artistas que eu gosto, tentando melhorar em fotografia, e outras atividades aleatórias, muita gente acha que eu não assumo a idade. Assumir a idade é uma coisa, dizer que está ficando velha e acabada aí a história muda.

Nesse ponto, nunca gostei de dizer que "estou ficando velha e acabada", que não posso mais fazer as coisas que eu fazia uns 20 ou 30 anos atrás, como muita gente cisma de dizer para mim. As coisas que eu gosto de fazer, mesmo sendo desde minha adolescência, são aquelas que me deixam mais revigorada, e mais animada para fazer outras coisas novas (e retomar as antigas que estavam em hiato).

Obviamente eu não deixo de cuidar da minha saúde - tanto física como mental (e minha rotina de skincare de principiante). Ainda mais que cheguei numa fase em que tudo em meu organismo vai precisar de muito mais cuidado do que eu imaginava, desde os hormônios até controlar o peso, passando pela minha saúde mental, que tem que ficar em plena forma para eu não pirar de vez.

No fim das contas, o importante é eu estar viva e com saúde, agradecendo todos os dias por eu conseguir acordar no dia seguinte (mesmo se o dia anterior ter sido uma droga).

Foto: da autora. O bibelô é da Decole, da linha concombre, marca da artista Yuka Sato. Essa marca é facilmente encontrada nas lojas que vendem artigos para decoração ou em lojas virtuais.

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