[BEDA] Nunca é tarde pra começar


Engraçado que uns dias atrás eu estava relembrando as postagens que eu havia feito em agosto no projeto BEDA (Blog Every Day in August), e esqueci completamente que no mês de abril, vários blogueiros costumam fazer o mesmo neste mês.

Vamos lá, hoje estamos no segundo dia de abril e ainda está frio, mesmo sendo primavera aqui no Japão. Estou morrendo com esse kafunshoo aka alergia ao pólen de cedro, e pra melhorar a estação, a temperatura caiu, está parecendo o início de inverno, ao ponto de tirar de novo o casaco lá no fundo do armário. 

Mesmo assim, hoje eu tinha tirado o dia para ir na capital para tentar tirar fotos das cerejeiras em alguns parques, mas todo mundo teve a mesma idéia, e resolvi fazer outra coisa. É que agora as cerejeiras estão completamente floridas, e como as flores duram pouco (caso não chover ou ventar demais), muita gente aproveita para apreciar e tirar fotos, já que hanami (fazer piqueniques debaixo das cerejeiras) não está sendo mais permitido por causa da pandemia e também devido a inúmeros incidentes que acontecem todo ano, como bebedeiras em excesso, pessoal quebrando os galhos das cerejeiras (seja acidentalmente por causa da bebedeira, seja porque quer levar de lembrança, seja pra fazer uma boa selfie...), e outras coisas mais que nem eu mais lembro.


Na província de Aichi existem muitos lugares para fotografar as cerejeiras. Na verdade, até onde eu moro, eu consigo fotografar e dar uma boa olhada nelas. É que o motivo real de eu ir pra Nagoya é ir nas livrarias e sebos, e ir em lugares diferentes. Sempre digo, mas acabo indo no mesmo lugar.

Semana passada mal eu saí de casa por causa da reação que tive na terceira dose da vacina, e passei três dias na cama, assistindo doramas que estão reprisando nos streamings, revendo concertos de uns dez anos atrás, lendo... Como agora estou melhor, depois de fazer o dever em casa, fui tentar ir nos parques de Nagoya pra fotografar as cerejeiras (eu costumo fazer isso, embora a câmera do meu smartphone não seja igual às câmeras profissionais de muita gente), mas logo que cheguei na estação, desanimei pela quantidade de pessoas indo no mesmo lugar. E olha que um dos parques que eu costumo fotografar e andar tem uma área extensa.


Acabei fotografando perto de casa mesmo. E num dos maiores templos da cidade, o corredor estava bem florido, mas como minha câmera não é profissional, fiz o que pude. Afinal, eu estou procrastinando demais para comprar uma câmera um pouco mais decente e aprender a fotografar, porque o hobby pode render alguns trocados, pelo que andei vendo em algumas contas no Instagram...

Eu ainda estou treinando, mas preciso pegar mais dicas de como aproveitar os recursos da câmera do meu smartphone, mas encontro muito para quem tem o da maçãzinha. Queria saber o que esse pessoal tem contra o sistema Android.

Mas sempre a gente dá um jeito, seja aprendendo na tentativa e erro. E olha que tenho meu smartphone (da Sharp, da série AQUOS) há quase dois anos. Daí tem gente que chega pra mim e pergunta por que eu não troco pelo da maçãzinha. Admiro quem tem, mas ainda prefiro usar os aplicativos do sistema Android. É que tem muita gente que tem por status, ou porque tem muito recurso mesmo. 

Por enquanto, vou aprendendo a usar os que tenho no sistema.


Imagens: todas da autora.

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