Continuando a postagem que fiz sobre os concertos que eu fui, a anterior eu deixei alguns de 2018 pra postar agora, senão ia ficar muito longo (mais do que já estava), porque depois disso, todo mundo sabe o que aconteceu.
Para não variar, eu não consegui ser sorteada, mas duas amigas do grupo, sim. Só que uma conseguiu pro sábado e outra no domingo. Como eu moro "perto" do Nagoya Dome, desta vez não precisamos chegar de madrugada para comprar os concert goods, graças ao sistema de fazer o pedido pelo site e apresentar na hora de comprar, tal como foi na tour do KAT-TUN em agosto de 2018. Fila, claro que tinha, mas estava andando bem rápido, embora tivessem ainda algumas pessoas que ficavam horas pensando no que ia comprar diante da balconista.
Sobre o show, nem preciso me estender muito, porque muita gente viu nos noticiários e nas redes sociais. Mesmo a gente ter pego arquibancada, deu pra acompanhar bem, até via telão. E fica difícil para a gente dizer qual foi o melhor momento, porque tudo foi bom. Ainda mais que a gente se reúne e surta junto.
Por incrível que pareça, em 2018 eu não consegui um dia sequer para o Fukuyama Fuyu no Daikanshasai sono 18. E olha que tentei em todos os dias possíveis, exceto para o Yaroya, exclusivo pros homens. Mesmo para quem é do FC, pode acontecer e muito não conseguir mesmo. Tentei até via Ticket Pia, quando abriu para quem não é do FC mas não consegui...
Na parte dos concert goods, tinha um espaço onde você podia tirar foto do cenário que ele fazia para o FC, o "BROS.TV", além de toda a mercadoria que ele vende na sua loja virtual no site da Amuse, desde as tradicionais camisetas e shopping bags passando até por roupa íntima (não estou brincando).
Na verdade, esse show especial foram três dias (eu não lembro se o do dia 6 de fevereiro - dia do aniversário dele - era somente do FC), no Yokohama Arena. Como fui no primeiro dia, logo depois que ele entrou no palco com a música "Itterasshai" (que era tema de um asadora da NTV), o público cantou parabéns.
A maioria das músicas eram mais recentes, que ele já havia interpretado no ano anterior, mas algumas eram difíceis de ter no setlist, como "Saiai", "Niji" e "Motto Soba ni Kitte". Uma das partes mais bonitas foi antes da música "Heart", um vídeo lembrando o início de carreira - desde 1990 até o presente momento (2019), com a música "Heart" no fundo, e mostrando as diversas fases, incluindo os dois anos em que tirou férias e o retorno triunfal em 1998 e não parou mais.
E eu acabei pegando stand, o lugar que fica bem acima das arquibancadas, mas fiquei numa posição onde tinha o segundo palco.
Arashi - Anniversary Tour 5X20 (Nagoya Dome, 13 de abril de 2019). Lembram que eu mencionei que o grupo estendeu a turnê para 2019? Pois sim, o anúncio tinha sido feito no show final no Tóquio Dome, final de dezembro. E a segunda fase começava em Nagoya.
Mas, em janeiro de 2019, o grupo anunciou férias permanentes a partir de 2021, o que deixou muita gente preocupada, confundindo hiatus com fim do grupo. Por isso que, o show de Nagoya Dome foi o primeiro após o anúncio e o MC demorou pra caramba.
Uma amiga minha que estava estagiando em Osaka, conseguiu em Nagoya e me chamou, porque não queria ir sozinha. Embora o setlist fosse o mesmo, o que mudava era o MC, claro. E o MC final demorou mais que o normal (e todo mundo no Dome já estava chorando).
Quem pensou que o Seijoya tivesse só baladas, erraram - tem muita música agitada, como "Gang", "GAME", "new love new world", "message", "Melody"... Só no segundo encore que a música "Heart of Xmas" foi dedicado para as fãs na véspera de Natal.
(Quem vai no Seijoya, ganha um cartão de presente).
Praticamente, o Seijoya foi o último show que fui em 2019. No ano seguinte, estava programado para o show do 30o. aniversário do FC BROS., em março e eu tinha conseguido justamente no dia do aniversário, e ia ser no Yokohama Arena. Mas aí veio essa maldita pandemia, estragou os planos de todo mundo por quase dois anos.
Fizeram shows on line, mediante pagamento de um valor simbólico. Assisti a alguns, pelo menos para alegrar o pessoal que vivia na incerteza do que poderia acontecer depois, se voltaríamos a ter uma vida normal daqui por diante.
Em 2021, com a confirmação das Olimpíadas sem público, aos poucos os concertos com a presença de público foram acontecendo, mas desde que respeitasse a metade da capacidade do local, por exemplo, Yokohama Arena com 8 mil pessoas onde na verdade cabem 17 mil. E deixar um ou dois lugares vagos, para evitar aglomeração.
Não vou negar - em 2021 fui em três shows, todos eles respeitando a capacidade, as medidas de higiene, e não poder nem cantar junto, só batendo palmas. Tanto que para comprar os concert goods, a maioria por antecipação via internet nos sites oficiais, para evitar fila quilométrica.
Fui com uma amiga minha que é do FC, e em Nagoya. Muitos artistas quando se apresentam em Aichi, costumam fazer shows no Nihon Gaishi. E no Gaishi Hall, mesmo se ficar no fundo, ainda dá pra ter uma boa visão do palco.
Apesar do público ficar em silêncio e bater palmas, o grupo ainda tem muita energia para quase duas horas de show, entre os sucessos antigos e os mais recentes (que tinham saído no último single - "ROAR").
Era a segunda vez que ia no show deles, junto com uma amiga que é do FC. (Uma das coisas que até hoje eu me arrependo era não ter entrado no FC muito antes, já que eles foram um dos primeiros grupos que conheci logo que cheguei, na época do "Viva Viva V6" que passava na Fuji Tv altas horas da noite) E coincidência, foi no mesmo Nihon Gaishi.
Desta vez, pegamos arquibancada, mas dava para ver o palco e a passarela. Só que o lugar que ficamos, era onde ficava o "Kongousan", mais conhecida como "A Torre Retrátil do KinKi Kids". E ainda passaram com o trolley cars individuais bem perto de onde estávamos.
Se no show dos 20 anos a gente ficou tão perto do palco principal que dava pra ver tudo, no último, no kongousan, Miyake (esqueci qual música era) e Nagano (durante HONEY BEAT) ficaram tão perto, que só faltava estender a mão pra cumprimentar (saudades do tempo em que eles tinham o V-Road, que era uma passarela que pegava as arquibancadas de cima...).
Não dá pra dizer qual foi o momento mais bonito, porque tudo estava lindo. E também quase tudo pra chorar, sabendo que era a última vez que víamos os seis juntos (mas quem sabe eles voltam, tudo pode acontecer).
Quando recebi a notificação do FC via e-mail, na época só dava pra escolher Yokohama, Nagoya, Fukuoka, Osaka, Niigata e Tóquio. Bem, eu escolhi Yokohama e Nagoya, onde der, estaria bem (no sorteio, deu Yokohama e Nagoya, e acabei escolhendo Nagoya por causa da distância, mas acho que eu deveria ter escolhido Yokohama, por causa do dia - caiu num sábado, e o de Nagoya foi numa terça-feira).
Só que desta vez, o ingresso não vinha via correio, era no site vinculado ao Ticket Pia, e o QR Code só era gerado quando estivesse no dia do show. Pois é, e eu achando que os do Johnny's eram um trabalhão, mas da Amuse foi pior: e o medo do site não abrir na hora???
Peguei arena, mas não tão perto do palco, mas da passarela central. Do tipo, deu pra ver tudo. Quanto as músicas, boa parte era do último álbum de estúdio que ele havia lançado no final de 2020 - "AKIRA". -, mas isso não quer dizer que ele deixou os sucessos antigos de lado, muito pelo contrário, inclusive uma música inédita.
Desta vez, devido à pandemia, restrições diversas e muita coisa adiada (e até cancelada), não tivemos novamente o "Fuyu no Daikanshasai", mas como Nagoya era o último local antes do final de ano (e depois a turnê voltaria em janeiro), tivemos o double encore e o final com "Heart Of Xmas".
Nota da autora: Teve muita gente que conheço tanto nas redes sociais como pessoalmente que chegaram a criticar quando vamos em shows e outros eventos de entretenimento, ainda mais aqui no Japão. Essas pessoas acham que a gente está aqui pra trabalhar e juntar dinheiro - diversão e entretenimento são perda de tempo e dinheiro também.
Para essas pessoas, eu pergunto se pagam minhas contas, minha lista de supermercado, minhas constantes idas ao médico.
Se ter bons momentos de diversão para esquecer o estresse no trabalho é crime hediondo.
Se ser feliz incomoda.
Certo que estamos ainda num momento nada bom com essa pandemia, casos aparecem todos os dias, mas quase todos eles se recuperam em uma semana. Prevenção todo mundo faz (eu acredito), exames, etc. E já estamos na terceira dose da vacinação. Mas também precisamos levar uma vida normal, já que muita gente trabalha fora, vai à escola, faz compras no supermercado, tem seus momentos de diversão, porque ficar pensando nesse mal, acabaremos indo à loucura.
Se andei indo ao cinema ou evento ou concerto, eu vou prevenida, tomo todos os cuidados principais, e não tiro a máscara por nada, exceto se vou comer ou beber. E mantendo distância, se possível.
Imagens: google, instagram (@kaeru_sensei), JStorm, avex, oricon, amuse.
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