Virando as páginas

Vez ou outra, para não dizer quase sempre, eu dou uma relida em diversas postagens deste Empório, especialmente sobre minha vida pessoal, onde acabo postando coisa que não deveria ser postado, mas de repente pode ter gente na mesma situação que eu, ou pode acabar gerando assunto de discórdia. 

Ao meu ver, eu acho isso normal gente ler postagens de outros blogs ou até reportagens e acabar se identificando (ou discordando) e acabar fazendo uma postagem a respeito ou comentar na da pessoa.

Relendo minhas postagens de algum tempo atrás, parei para pensar - e muito - e chegar à conclusão de que como fui besta, idiota e imatura demais para muitas coisas que aconteceram comigo e acabei postando aqui. Daí eu cheguei a uma triste mas real conclusão de que foi melhor mandar tudo às favas (pra não dizer coisa pior), dane-se tudo e que a vida segue.

Valeu mesmo a pena ficar se lamentando por isso ou aquilo? Na hora poderia ter sido apenas um desabafo, era erguer a cabeça e segue teu rumo. Mas não, né. Fiquei dando murro em ponta de faca, tentando tirar leite de pedra, ao invés de ter feito coisa melhor. Agora sofra as consequências e bem-feito para mim.

Misericórdia, a muié num aprende mesmo...

Mas são fatos que acontecem na nossa vida que temos que levar como lições a serem aprendidas e procurar não cair mais no mesmo erro (e errar duas vezes seria burrice e acabo caindo nessa de novo). E respondendo a pergunta do parágrafo acima, não, não valeu mesmo a pena fazer tempestade em um copo d'água. O negócio era mesmo esquecer e cuidar da minha própria vida.

Hoje eu digo que virei muitas páginas da minha vida, e estou melhor assim. Felizmente as coisas estão fluindo bem, procurando não esquentar mais a cabeça, porque de problemas para resolver, bastam os meus e estou fazendo uma coisa por vez.

Na real, não tenho raiva nem guardo mágoa para aquelas pessoas que antes tinha um certo contato e agora nem querem saber mais se eu existo ou não, apesar que fico decepcionada com isso, mas é no momento, depois deixo pra lá, que elas sejam felizes da forma que lhe cabem melhor.

Imagens: a que abre o post, da autora, no templo Yatsuragi em Kisarazu. A segunda, print caption do programa Kintore.

PS.: Demorei mesmo para postar algo, porque desde o início de setembro estou com um monte de coisas para serem resolvidas e isso demanda tempo, fora que andei com uma dor nas costas que nem conseguia sentar direito, felizmente agora estou bem melhor.

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