Festivais

O mais interessante aqui no Japão é a quantidade imensa de festivais - matsuri - que tem o ano todo. Tem festival pra tudo: festival das meninas, dos meninos, de agradecimento, de explusar demônio, do ano-Novo (ei, mas esse é o mais óbvio, né?)...

Vez em quando a gente costuma ir em um ou outro matsuri, lembrando que marido kinguio odeia lugar tumultuado, pois volta e meia a gente acaba levando um pisão no pé ou várias cotoveladas. Num lugar assim não é de esperar que você volte pra casa ileso, dependendo vira festival de hematomas. Acho que o último matsuri (não de hematomas, viu?) que fui era o de Hadano, o Tabako Matsuri ou os das cerejeiras mesmo? Nessas horas a memória falha, viu?

Volta e meia acesso o site de uma jornalista brasileira aqui e me divirto com os posts dela. E o que isso teria a ver com o meu post de hoje? Justamente, os festivais. Como disse, aqui tem festival pra tudo. Quando digo de TUDO é tudo mesmo, no sentido literal da palavra. Assim como tem um livro informando os mais importantes festivais, tem um livro informando os mais bizarros festivais.

Todo primeiro domingo de abril, tem o Kanamara Matsuri. O que muita gente desavisada diria, o Festival "Daquilo". Do "Bráulio". Ou no linguajar pueril, do "piu-piu" mesmo. Tem outro, mas não posso postar aqui por se tratar de um site família. Imagine você visitando o templo Daichi em Kawasaki (fica a 20 minutos, de trem, de onde eu moro) e de repente se deparar com muita gente carregando um troço cor-de-rosa e ter que passar a mão nele.

Leia a matéria e clique no vídeo aqui.

Pros turistas e desavisados, seria algo que varia do constrangedor pra engraçado, mas pros japoneses seria algo sério, que significa fertilidade e saúde. Então tá, ano que vem a gente vai e depois a gente conversa.

Adendo: na cidade de Komaki, na província de Aichi, também tem e este festival saiu até no "Jornal Nacional"!!!

(Bom, era pra eu pôr uma foto, mas como se tratamos de um site família, melhor clicar no link que mencionei ou procurar no gúgol ou iahu da vida por Kanamara, quem sabe mata a curiosidade desse povo...)

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