[TAG: Instagrando por aí...] The Fabulous Project - Março (Parte 1)

Continuando a blogagem coletiva no Instagram, o #thefabulousproject da Lominha (vide aqui) de março, até que estou conseguindo deixar quase em dia. Apesar de eu ter começado meio atrasada, o projeto vai bem. Inclusive, com a hashtag #thefabulousproject, a gente acaba descobrindo outras fotos interessantes.



Muitas vezes fico me perguntando porquê algumas pessoas aleatórias acabam curtindo minhas fotos no Instagram - a maioria são todas via celular mesmo, o meu não é um iPhone de último modelo, sou daquelas "gostei, já estou batendo a foto" e muitas vezes a foto sai mais desfocada que minha visão sem óculos.

Seja como for, eu também acabo curtindo algumas bem aleatórias porque acho interessante, bonita, inspiradora. Ou porque gostei e acabou, vai entender...

Aqui, estou postando do dia 1 a 15 de março, porque nem todo mundo possui o aplicativo. Acho que teve dois dias que nem postei por motivos de que: choveu e esfriou que nem tive coragem de sair de casa.

Dia 1 - Alegria.


Sempre costumo dizer que, só o correio não me entregar contas pra pagar, já fico contente. Um dia antes do projeto começar, recebi pelo correio o panfleto do FC do Arashi, edição de inverno, cuja assunto da capa era a turnê "Japonism", que aconteceu no ano passado (eu fui no show em Nagoya). O panfleto, que é exclusivo para membros do FC, traz além do assunto da capa, ARS Times (reports do show), artigos individuais e a coluna que os cinco se revezam, o "No Freedom, No Arashi!?", que seriam fotos particulares e comentários. Embora o panfleto chegue 4 vezes no ano, só de receber já ganho o dia.

Dia 2 - Chaves.



Muito embora o correto seria a chave propriamente dita, acabei dando mais destaque nos chaveiros que prendem UMA chave (a de casa). Embora eu tenha alguns chaveiros (comprados e ganhos de presente), dois continuam sendo os meus favoritos. O da inicial do meu segundo nome, ganhei quando fui na Tokyo Disneyland, em 2001 (ironia: moro a quase uma hora de Tokyo Disneyland e até hoje não voltei) e o do Snoopy, comprei na loja que fica dentro do Queen's East de Yokohama, acho que foi em 2007, não lembro...

Dia 3 - Compras.


Ultimamente ando pensando mil vezes antes de comprar. Fico nas perguntas "eu vou usar?", "vai ser útil?", porque a vida não anda fácil pra ninguém. Existem itens que compro de vez em nunca, como top coat para unhas. Tenho sério problema de unhas quebradiças, e quando resolvo fazer as unhas, tenho que passar a cobertura, senão as unhas lascam e o esmalte não dura dois dias (porque uso luvas de silicone e mesmo trocando a cada intervalo, as pontas ficam como se fossem craqueladas, coisa linda -sqn). Por enquanto o top coat da Kosè, da linha Nail Holic, está resolvendo em partes esse meu drama. Consistência em forma de gel, não custa caro e a linha de esmaltes e brilhos está sendo um dos preferidos da mulherada aqui. Encontra nas farmácias e supermercados facinho, facinho.

No final do mês de fevereiro, na loja de departamentos SOGO/Seibu em Chiba, teve uma feirinha somente com produtos de Kumamoto (terra natal por parte paterna), com muita comida e muita lembrancinha, especialmente com a imagem da mascote fofa do Kumamon. Na parte gastronômica, comprei alguns doces (devidamente devorados antes da foto), uma ecobag (dobrando, ela cabe no bolso do desenho do urso) e um mini estojo, que serve para guardar miudezas.

No início de março, soube que o manga "Ansatsu Kyoshitsu" estaria na reta final, ou seja, o final da saga do polvo amarelo terminaria quase no mesmo dia em que o filme entraria em cartaz. O volume 18 traz a aventura na estação espacial, as férias de inverno, dia dos Namorados e exames finais. O próximo e derradeiro volume, só terei no início de abril.

Dia 4 - Café.



Por mais que eu tente diminuir, muitas vezes a vontade é maior. Eu sou uma viciada em café, ao ponto de, se deixar, eu bebo um litro num dia inteiro, sem pensar. Sei que pode me fazer um mal danado, essas histórias todas, mas eu sei que é problema somente meu.

Sigo no FB a página da japonesa radicada nos Estados Unidos, Ryoko Ikeda - "I Love Coffee". E numa de suas postagens, chamou-me a atenção de um grupo que tem no Instagram que se chama ABC Coffee, que traz a lista de cafeterias cadastradas e que podem oferecer diversos tipos e formas de servir café, no site Japan Craft Coffee Shop Ranking. Uma das cafeterias fica perto de casa - o Nozy Coffee.

Experimentei o Cream Cheese Coffee (sim, vai cheese cream, aquele que a gente usa pra fazer cheese cake). Pra falar a verdade, achei que ficou meio amargo, mas tenho que admitir: existem outros lugares que nem só de café da sereia vivemos.

Dia 5 - Colorido.


Teve uma época que eu comprava caneta de tudo o que era cor, e se a caneta com tinta preta tivesse um modelo que eu achava lindo (como do Snoopy e da Hello Kitty, por exemplo), já estava no porta lápis pra ser usada. Até hoje costumo usar canetas coloridas para destacar o que escrevo enquanto estudo (sim, nas horas vagas e de folga, eu estudo japonês e tento traduzir alguns artigos em revistas), para ver ser consigo memorizar melhor. Além de deixar o caderno um pouco mais alegrinho. O porém é que, com o passar do tempo, encontrar a carga dessas canetas tornou-se mais difícil ou nem existem mais, como aconteceu com as canetas que comprei no cinema (Hello Kitty X Rurouni Kenshin, Miracle e Ansatsu Kyoshitsu). Ultimamente uso muito aquelas canetas que dá pra trocar a carga que se encontra na maioria das papelarias daqui, como os da Pilot e Pentel.

Dia 6 - Janela.


Visão de onde eu trabalho. Mas logo essas árvores sem folhas estarão repletas de folhas verdinhas e flores cor de rosa.

Dia 7 - Viagem.


Aeroporto de Haneda, visto do deck do observatório que fica no último andar. Muita gente costuma passear para ver os aviões decolarem e aterrissarem (alguns para verem que desenho os aviões possuem na fuselagem). Na verdade, estou tanto tempo aqui no arquipélago que nunca peguei avião para fazer viagem dentro do país, como Kumamoto e Hokkaido, por exemplo. Um dia...

Dia 8 - Consegui!!!

Yatsurugi Hachiman Jinja, ao lado do Mimachi Doori

Normalmente no mundo blogueiro, a gente quer conseguir ganhar a simpatia e elogios dos leitores. As vezes a gente ganha algumas críticas, mas a gente releva, mas quando a gente ganha mais haters do que qualquer coisa.... Melhor a gente rever o que estamos fazendo de errado.

Ultimamente ando conseguindo mais haters, leitor reclamando das postagens que fiz. Já recebi crítica negativa quando postei de doramas, quando consegui ir em shows de meus artistas favoritos, quando falei um pouco de Kisarazu, até de uma postagem de Kouhaku Utagassen de 2010. Chega um ponto que dá vontade de deletar o blog da lista e esquecer tudo, mas daí eu lembro de gente que traz um bem danado, pessoas que são muito amor e não posso deixá-las na mão só porque gente mal amada e com raiva no coração resolve chutar o pau da barraca.

Dia 11 - Sapato do dia.



Ok, eu pulei os dias 9 e 10 porque choveu e deu preguiça. Nem tinha foto do sol para poder postar. O sapato do dia, posso dizer que é de quase todo santo dia. Demorei para encontrar um que não apertasse nem doesse meus pés (tenho problemas no esquerdo, que, dependendo do modelo, tenho vontade de tirar o sapato e jogar longe), daí eu tinha visto alguns modelos da New Balance (parte da culpa foi o dorama Kazoku Game, em que o personagem Koya Yoshimoto usava um modelo bem tradicional), inclusive na loja earth, music and ecology, tinha um modelo edição limitada (era o W996, azul com o logotipo em rosa), mas como não encontrei meu número, acabei comprando o azul marinho com detalhes em verde limão (mais pro amarelo, tudo bem). O melhor é que ele combina com quase todas minhas roupas casuais, desde jeans, leggings e saia reta.

Dia 12 - Pequeno.



Uma das coisas que é muito difícil de eu comprar, é strap ou chaveiro. Mas como alguns valem a pena comprar para lembrar onde você andou passeando (Tóquio e Yokohama não contam), na minha última ida pra Nagoya (quando fui no show da turnê Japonism, em novembro de 2015), passei na lojinha de lembrancinhas e não resisti em comprar o strap pra celular com o enfeite do Koro-sensei temático. Cada provínicia possui suas lembranças com algum personagem representando algo típico da região. No caso de Nagoya, a maioria traz o famoso kinsachi (figura lendária no folclore japonês que é uma carpa com cabeça de tigre, que adorna o topo do castelo).

Por enquanto tenho o de Nagoya e o de Tóquio, que é o Koro-sensei em forma da lanterna vermelha de Asakusa.

Dia 13 - Selfie.

Sou a pior pessoa para tirar selfie mesmo porque quando faço sai uma catástrofe, então nem posto (quem me dera ser que nem aquele talento que agora está sendo o must aqui, o GENKING, que ensinou as técnicas de como fazer selfie). E quando dá certo...


No início do mês, nos cinemas, já estavam os cartazes do filme "Ansatsu Kyoshitsu ~ Sotsugyou hen", inclusive alguns posteres do Koro-sensei e do Ryosuke Yamada (que interpretou Nagisa Shiota) que o pessoal pode tirar foto. Bem...

Dia 14 - Parede.



Já vi diversas paredes decoradas de todas as formas, desenhos e estampas. Uma das que mais admiro, fica no Big Sight Tokyo, a Tully's Coffee. O que normalmente as paredes das cafeterias trazem pinturas inspiradas na iguaria (pés de café, colheita, etc.), eu deparo com um mapa mundi estilo século XIV mas com algumas menções ao café, como canecas e alguns pés, mas lembra um pouco o mapa das descobertas, enfim. Uma parede diferente, ao meu ponto de vista.

Dia 15 - Azul.



Quase não tenho roupa ou algo nessa cor. Mas uma peça que até hoje eu tenho é a camiseta da turnê "Beautiful World", do Arashi. A turnê foi meio ano depois do terremoto de Tohoku. Tenho uma história a respeito da aquisição - em junho de 2011 eu estava desempregada, enviando currículo para tudo o que era lugar que estava oferecendo e recebia não como resposta (ou às vezes nem resposta eu tinha). Embora eu estivesse recebendo benefício, foi uma fase depressiva na minha vida. Quando foi a época da turnê, muita gente queria saber se eu ia comprar os concert goods (pior que os goods da Beautiful World eram muito mais úteis e discretos), pois na época eu morava em Yokohama e o show ia ser em Tóquio. O problema era dinheiro muito curto demais e quando eu falei que não tinha condições mesmo de comprar, teve gente que achou ruim. E se comprei, foi porque namorido me ajudou (comprei a bag, que uso até hoje; a camiseta: o keitai strap e o charity pendant que foi vendido somente em Tóquio revertendo a renda para as vítimas de Tohoku).

Fotos todas da autora, exceto a primeira que é do site da Lominha conforme o link.

Comments