[Cine-Pipoca Lista] Os Filmes Que Andei Assistindo Antes, Durante e Depois do Kinkyuu (Estado de Emergência)


Em abril de 2020, quando foi instituído o Estado de Emergência em todo o Japão devido a pandemia do COVID-19, todos os lugares que não fossem essenciais, ficaram fechados (e aproveitaram para adaptar conforme as exigências do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar Social daqui), e isso significou que, nada de concertos, nada de eventos, nada de teatro, nada de cinema, enfim, todos os lugares que houvessem aglomeração de pessoas.

Um pouco antes de entrar o Estado de Emergência em todo o país, ainda deu para eu ir no cinema. Depois disso, até agosto, quando os cinemas foram abrindo aos poucos, nunca fiz tanto uso dos aplicativos que tenho de filmes e j-doramas, já que teve muito filme adiado para sabe lá até quando, e ainda passei 45 dias em casa, só saía pra comprar comida.

Vou listar os que eu assisti desde 2019. Resenha mesmo, eu era para ter feito ano passado, mas acabei esquecendo. Sinal que preciso fazer bom uso dos meus cadernos com as folhas caindo e usá-las pra rascunho, anotações... (alguns eu fiz resenha, mas alguns nem vou arriscar ou vou ficar com raiva).

No cinema (antes do kinkyuu):

- The Fable (2019)

- Matinee no Owarini (2019)

- Last Letter (2020)

- Wotaku ni Koi wa Muzukashii (2020)

No cinema (depois do kinkyuu):

- Given (2020)

- Jiko Bukken Kowai Madori (2020)

- Restart wa Tadaima no ato de (2020)

- Kyuso wa Cheese no Yume o Miru (2020)

- Midnight Swan (2020)

- Tsumi no Koe (2020)

- The Promised Neverland (2020)

Durante o jishiku (aka em casa):

- 100 kai naku koto (2013)

- Dakishimetai (2014)

- 8uppers (2008)


Como eu havia postado um tempo atrás, os filmes que consegui assistir no cinema, foram porque eu havia comprado bem antecipado (meses antes de sair em rede nacional, mas já com data de estréia já anunciada) e outros porque eu conseguia desconto (indo nos dias que tenho direito a desconto) e até gratuito - ou quando conseguia ingresso gratuito no cartão de fidelidade do cinema que costumo ir, ou via aplicativo da operadora de celular que possuo. 

Quem vê pensa que eu vou ao cinema toda semana, se bem que, nos meses de agosto e setembro, praticamente fui quase todos os finais de semana, mas um filme estreiou atrás do outro (Given foi dia 22 de agosto; Jiko Bukken, dia 28; Restart foi dia 4 de setembro; Kyuso foi dia 11; e Midnight Swan foi dia 25), por causa da pandemia, porque a maioria estava programada para maio em diante.

Normalmente eu assisto filmes quando a sinopse ou o trailer me chama a atenção. Claro que muitas vezes os atores principais contam, apesar de alguns filmes nada se salvou, mas isso acontece. Até mesmo adaptação de algum mangá conhecido, nem sempre a versão live-action salva, por mais que tenham artistas bem conhecidos, mas quando a adaptação e direção erram a mão...

Da lista que postei, dois eu diria "vá assistir por sua conta e risco", porque não valeram o valor do ingresso e ainda que fui no dia em que eu pagava mais barato. Claro que a opinião varia de pessoa pra pessoa - de repente o que eu não gostei, tem gente que amou e vice-versa, então a minha opinião não influencia ninguém, bem como a de terceiros para mim. E outra: não sou crítica de cinema e nem quero.

Wotaku ni Koi wa Muzukashii (2020) - Conhecido como "WotaKoi" para muitos, é um mangá que é publicado na plataforma pixiv, comunidade onde muitos artistas amadores postam suas obras on line. A história chamou a atenção da editora Ichijinsha que começou a publicar no site como manga on line e logo compilado em forma física. É a história de Narumi Momose e Hirotaka Nifuji, que eram amigos de infância e se reencontram no mesmo ambiente de trabalho. Os dois são otakus - Narumi gosta de otome games, BL manga e faz doujinshi para vender em eventos do gênero; Hirotaka é gamer. Apesar desses gostos diferenciados, eles possuem vida normal - trabalham, saem para beber após o expediente. 

O manga fez tanto sucesso que a produtora A-1 Pictures resolveu fazer um anime seriado que foi transmitido pela Fuji Television na temporada de primavera de 2018, na grade do programa Noitamina (destinado para animes). Foram exibidos 12 episódios, que seguiu fielmente ao manga (na época que foi transmitido, o manga estava no quinto volume).

Só que o live-action que estreiou nos cinemas em fevereiro de 2020 - opinião minha quem leu o manga e assistiu o anime: saí do cinema decepcionada. Do tipo: ao invés de mostrar que os otaku são gente igual a gente (só que gosto bem peculiares em excesso, mas até aí nem posso falar muito porque eu também sou mas de j-doramas, de idols, de mangá...), esculachou a imagem deles. E de onde veio a idéia de botar como musical? E fora que o casal secundário que também seria principal - Koyanagi e Kabakura -, foi desperdiçado, sem falar que muita coisa fugiu do original. Quem faz cosplay ficou horrorizado a forma da Koyanagi produzir o visual, socorro.

Eu sei que deve ter muito fã de j-doramas que deve ter gostado por causa do ator principal, o Kento Yamazaki (ele está ainda em alta, graças à série "Alice in the Borderland"), mas esse filme vá assistir por sua conta e risco, porque esse foi um dos live-actions que não deu certo.

Matinee no Owari ni (2019): Confesso que assisti esse filme por causa do meu ídolo-mor Masaharu Fukuyama, ainda mais que no filme ele mesmo toca violão clássico e fora a divulgação que fez. Só que fui assistir, saí do cinema com um gosto amargo, mas felizmente compensou em "Last Letter" que saiu em janeiro de 2020, que ele também seria protagonista. "Matinee no Owari ni" pra mim compensou as músicas, porque o enredo (era bem clichê, mas se era pra ter um final meio vago, então tivesse algo mais trágico, que seja)...

Prova de que não dá pra gostar de tudo o que seu artista favorito faz.

Em breve, farei logo a resenha dos filmes que andei assistindo, porque faz um bom tempinho que não faço algo parecido, acho que o último foi "Jiko Bukken" e antes e depois disso eu já tinha enfileirado mais filmes...

Foto: da autora, tirada em setembro de 2020, na Toho Cinemas Tsushima. A rede Toho Cinemas é tida, no Japão, o "lar" das animações da Illumination, empresa que tem filmes da série Minions.



Comments

  1. Oi!
    Eu sei que não tem muito a ver com o seu post, eu só passei pra falar algumas coisas que eu não poderia deixar de falar. Ultimamente, eu estava deprimida por ver alguns dos poucos Fansubs, fanbases e blogs que restava que eu acompanhava sobre jdramas, jpop, arashi e outros assuntos acabando ou entrando em um hiatus eterno. Eu sei que pode parecer bobo, mas quando eu encontrei seu blog, me animou muito. Eu amei seus posts e, não sei como, mas me animaram a até focar mais nos meus estudos e a me cuidar de mim mesma. Só vim te agradecer por melhorar meu dia. Muito obrigada!

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    1. Obrigada pelo comentário!
      Muitos dos blogs que eu acompanhava sobre j-drama e j-pop, acabaram entrando em hiato, apesar de ainda terem alguns que sobreviveram e possuem uma fanbase boa. Embora ultimamente eu não ando postando muito sobre o assunto, eu faço o possível para tentar resenhar alguns filmes e j-dramas que ando assistindo.
      Fico feliz em saber que ficou mais animada, e também me ajuda a melhorar meu desempenho em minhas postagens (e na minha vida).
      Obrigada mesmo e se cuide, mantenha a mente sã.

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