[Dorama Lista] Doramas que só eu quem assistiu?? (Parte 2)


Dando sequência a mais uma série de muitas que eu crio neste Empório, muitas dorameiras de plantão devem ter sua lista particular de doramas assistidos, doramas na lista de espera, e doramas que assistiu o primeiro capítulo e está pensando ainda se continua assistindo. E nesse meio todo, deve ter aqueles doramas que só a gente assistiu, e quando a gente comenta a respeito, a terceira parte fica com cara de interrogação. Acontece, porque comigo é a mesma coisa. 

Mais uma amostra de doramas que eu assisti e quando eu comento deles nas redes sociais, fico no vácuo. Quando não muito, gente que assistiu o primeiro episódio e desistiu. Qualquer coisa, a primeira parte está aqui.


Kagi no Kakatta Heya: Kei Enomoto é um funcionário de uma empresa de segurança, e seu trabalho seria desbloquear qualquer porta ou cadeado travado. Apesar de calmo e quieto, ele não gosta muito de trabalhar em grupo. Por ser expert em temas de Física, Ciências e Arquitetura, Enomoto garante que não existe uma trava que não pode ser desbloqueada. Ao atender o pedido da advogada Junko Aoto para resolver um assassinato, Enomoto aceita e prova suas habilidades, mesmo o chefe de Aoto, Goro Serizawa, ser cético em algumas teorias.

Era a primeira vez que Satoshi Ohno (Arashi) protagonizava um dorama na Fuji Television, na grade getsukyu, considerado um dos mais famosos na emissora. Baseado nos romances de mistério de Yusuke Kishi - "O Martelo de Vidro", "A Casa do Fogo-Fátuo" e "Os Assassinatos na Casa Trancada" - o dorama teve boa audiência (média de 16%) e teve um especial/sequência em 2014 - "Os Assassinatos na Casa Trancada - O Assassinato no País dos Espelhos".

O enredo era muito bom, muita gente queria saber o segredo de Enomoto, já que ele nunca revelava seu passado. Cada episódio era uma história diferente, com atores idem (inclusive colocaram o sempai (Masayuki Sakamoto) e o kouhai (Akito Kiriyama) do Ohno num mesmo episódio). E nem precisava ter tanta gente no elenco principal - eram Ohno, Erika Toda (Junko Aoto) e Koichi Sato (Goro Serizawa).

Quando o dorama passou na TV, muita gente que conheci sequer passou do primeiro episódio porque 1) tinha gente do fandom que detestava a Erika Toda desde a época em que ela atuou com o Ninomiya em "Ryuusei no Kizuna". Quando souberam que ela ia atuar com o Ohno, o tempo fechou. Literalmente. 2) muita gente não gostou do fato do Ohno atuar de forma muito séria. Ele quase nem sorria. Acho que essa gente esqueceu que ele atuou em "Maou", quatro anos antes. Até hoje nem tenho como indicar esse dorama porque nem sei se teve algum fansubber que legendou mesmo em inglês.

0-goshitsu no Kyaku: Eu fiz a resenha desta série aqui, e até hoje quando comento, muita gente só lembra do episódio do Satoshi Ohno e ainda com muita raiva. O pessoal nem lembra dos outros cinco episódios. Eu consegui assistir via DVD, porque quando foi transmitido, foi num horário muito ruim, na madrugada. Mas como se tratava de um projeto experimental para revelar novos talentos de direção e roteiro, eles seguiram a mesma linha de pensamento da época de "Engimono" e "Gekidan Engimono" (que comentarei a seguir).

Se o pessoal encontrar legendado (em inglês) nos subbers, vai encontrar somente o do Ohno. E zero esperanças desta série ser reprisada na TV, nem tanto por causa da agência dos Johnny's, mas provavelmente de outros atores que atuaram e talvez não queiram ter seus nomes relacionados com este projeto. 


Engimono/Gekidan Engimono: A série "Engimono" foi transmitida pela Fuji Television, nas madrugadas de segunda-feira, de 9 de abril de 2002 a 17 de março de 2004. Foram 17 histórias, divididas entre 4 a 5 capítulos semanais. Era a sequência do projeto anterior - "Shonen Taiya" - que durou do dia 10 de abril de 2001 a 19 de março de 2002, em quatro histórias divididas entre 4 a 6 capítulos semanais.

A premissa de "Shonen Taiya", "Engimono", "Gekidan Engimono" e "0-goshitsu no Kyaku" era a mesma - revelar novos talentos de direção e roteiro, além de colocar pra atuar membros dos Johnny's que raramente apareciam na TV em doramas, e descobrirem novos talentos. Por ser em caráter experimental, a série passava depois da meia-noite, e também devido a maioria dos temas, em que envolviam crimes, delitos, e outros temas considerados "fortes" para serem transmitidos em horário nobre. Na época, vamos dizer assim.

Os episódios de "Shonen Taiya", "Engimono" e "Gekidan Engimono" dificilmente serão reprisados, porque quase metade do elenco saiu do mundo artístico ou não querem mais ser relacionados a respeito. Se encontrar os DVDs, a maioria encontra em sites de segunda mão, porque se tornaram muito raros. "Gekidan Engimono" teve vinte episódios e durou dois anos e meio.

Conheci gente que chegou a assistir somente uma história do "Shonen Taiya", que foi o episódio "Aoki-sanke no Okusan" por causa de ter no elenco Satoshi Ohno, Sho Sakurai e Masaki Aiba. Outros lembram do episódio de "Engimono", a história "TRASHMASTAURANT" pela clara paródia das Nações Unidas em forma de restaurante e a violência explícita nela (daí que tem muito kouhai de alminha semiperdida que morre de medo do Masayuki Sakamoto até hoje).

Acho que somente o pessoal da época do Shonentai, TOKIO e V6 vão lembrar desta triologia, porque membros da "era de Ouro dos Juniores", aka Arashi, Tackey and Tsubasa, NEWS e Kanjani Eight, além de Tomohisa Yamashita, Shunsuke Kazama, Toma Ikuta e Jun Hasegawa, ainda estavam a passos lentos, então o pessoal "mais novo" vai lembrar muito pouco.


Mikeneko Holmes no Suiri: Seguindo os passos de seu falecido pai, um renomado detetive, o jovem Yoshitaro Katayama se torna investigador de polícia. Ele tem um pequeno problema: possui várias fobias que acabam atrapalhando o trabalho de investigação. Até que um dia, um gato aparece diante de Yoshitaro, e somente diante dele, o animal fala, para ajudar o investigador a superar suas fobias e resolver os casos.

Baseado na série de livros escritos por Jiro Akagawa, logo a série foi adaptada para a TV entre 1979 a 1984, em seis histórias anuais. Mas a versão mais conhecida, foi em 2012, transmitida pela NTV aos sábados, tendo no elenco Masaki Aiba, Naohito Fujiki, Aya Omasa, Tadayoshi Okura e Matsuko Deluxe. Cada história era um caso diferente, era bem interessante. Mesmo assim, é outro dorama do Aiba que, quando eu pergunto se assistiram, me deixam no vácuo (porque muita gente mais lembra de "My Girl", de 2009).

E ainda deram motivos pra não assistirem: não gostaram do elenco; teve episódio em que, quando Yoshitaro é seduzido pela investigadora Junko Tsugawa (interpretado por Michiko Kichise), acharam ruim pra caramba; e ter que escolher o final do episódio (bem, nesse ponto eu concordei com muita gente, pois detestei o final. Mas quando reprisaram, teve outro final que foi bem coerente).


Koshoku Robot: Outro dorama que já teve resenha aqui no Empório. Baseado no manga de Hisae Iwaoka, é a história de três robôs que ajudam seus donos a cozinhar e viver melhor. Foi o dorama que deu início a nova grade de doramas transmitidos pela Nihon Television, o ShinDorama, que é transmitido toda madrugada de segunda-feira para terça. Detalhe: os doramas eram protagonizados pelos membros de grupos dos Johnny's and Associates (um de seus novos "concorrentes" seria a grade de doramas da TV Asahi aos sábados, o OshiDora).

Não somente este dorama em especial, mas quase todos os doramas que foram transmitidos nesse horário, passaram batido por muita gente. Seja pelo horário ingrato (madrugada de segunda-feira para terça-feira) ou pelo enredo (variam de tudo um pouco) ou até quem protagoniza (geralmente seriam membros de grupos de 2007 em diante, ou seja, do Hey!Say!JUMP e segue em frente, salvo exceções).


Blackboard ~ Jidai to Tatakatta Kyoshitachi ~: Três professores em eras distintas - pós-guerra, anos 80 e atual - provando aos alunos o poder do ensino, aprendizado e vida adulta. 

"Blackboard" foi uma série especial dividida em três capítulos, sendo que um interliga a outro. Foi transmitido pela TBS de 5 a 7 de abril de 2012, e cada episódio tinha duas horas de duração, e era ambientado na mesma escola.

O elenco era diferente nos três episódios, tendo como protagonistas Sho Sakurai (primeiro episódio), Koichi Sato (segundo episódio) e Nao Matsushita (terceiro episódio).

Se fosse assistir esta série, tem que assistir inteira, porque tem flashbacks e menções de alguns personagens. O lado ruim é que, se encontrarem legendado, encontra somente do primeiro episódio.

Lembro muito bem quando anunciaram esta série, que deu no que falar no fandom, e ninguém assistiu inteiro. Eu assisti a série toda, porque no final de um, dava a entender que logo seria uma ligação entre um personagem a outro. Daí quando eu comentava da série toda, alguns só prestaram atenção no coitado do Sakurai, do que na história em si.

Enquanto existirem os doramas, a lista ainda vai continuar.

Imagens: das emissoras.

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