[BEDA em Abril] Fevereiro

 


Fevereiro comecei com folga e logo voltei a trabalhar. Pois é, eis o lado ruim de quem faz trabalho por tempo limitado... E nem reclamar eu posso, porque eu aceitei essas condições até que chegasse minha papelada para dar entrada no seguro e procurar outro trabalho que me aceitem por tempo indeterminado.



Aproveitei a primeira semana de fevereiro, que ainda estava de folga e fui sim, no Toki Premium Outlets que fica na província de Gifu. Tem gente por aí que vive dizendo que "programa de dekassegui brasileiro no Japão é ir nos outlets", mas deixem eu justificar o meu lado: primeiro, apesar de eu morar mais ou menos perto de dois (o Toki e o Nagashima, de Mie-ken), eu não ia em outlet mesmo antes da pandemia. Segundo, quando vou, além de aproveitar promoção de queima de estoque, é onde eu consigo encontrar roupa do meu número (especialmente calças) de lojas que me vestem bem sem ter que ficar ajustando. 

E comprei sim, roupa com desconto de 90%, e alguma comida que encontro somente em outlets mesmo, como no Premium Lupcia e no St.Cousair, onde encontro molhos, chás e produtos limitados.


Na estação de Nagoya, na saída do Taiko-doori, e perto do Tokai Tours da Japan Railways, estão expondo muita coisa sobre o taiga dorama "Dou suru Ieyasu", pois a história se passa em Aichi, mais especificamente em Okazaki.

Uma boa chance para muita gente, especialmente "de fora", conhecer mais sobre o período Sengoku, o xogunato e sobre unificação do Japão, porque mal começou o taiga dorama, o fandom estrangeiro começou a inventar história nada a ver com o contexto...




Um outro lugar que fazia muito tempo que eu não andava e mais a fundo, era o bairro de Nagono, onde fica o Endoji Shotengai, um dos street shopping center mais antigos de Nagoya. Onde o moderno se funde com o antigo, revitalizaram muitas lojas e estabelecimentos vazios e transformaram em galerias, restaurantes e até guest houses.




Como liberaram de vez os concertos e eventos, mas ainda com os devidos cuidados, voltei a tentar a ir em concertos, porque teatro e cinema eu já comecei desde que liberaram, dois anos e meio atrás, eu acho.

Um dia antes de eu voltar a trabalhar, fui para Osaka, no Festival Hall, assistir ao show do trio 20th Century (que é formado pelos três mais velhos do sexteto V6 - Masayuki Sakamoto, Hiroshi Nagano e Yoshihiko Inohara), que faziam quatorze anos que não realizavam um concerto como trio. Material eles têm de sobra, tanto que aproveitaram no show, além das músicas novas que lançaram em formato digital. E ainda em boa forma, para duas horas e tanto de show, intercalando as pausas pra conversar (se deixar, eles acabam fazendo cinco horas de show, sendo três de conversa fiada pra diversão) e até uma curta-metragem.

O lado bom das fãs do V6, é que, sobrando as famosas fitas que são lançadas no meio pro fim do show, elas ficam esperando na saída para dar para o pessoal que estava no segundo e terceiro andares do salão. Teve lugar que deixou as fitas penduradas nas placas e fizeram até um varalzinho pro pessoal pegar.

Os concert goods (eu ainda preciso voltar essa série) foram os mais interessantes. Mesmo os tradicionais uchiwa, camiseta e panfleto, todos os design dos goods foram feitos por Chie Morimoto, que também fez do Mr.Children (tanto que a caricatura do trio lembra muito do último concerto da banda). E como fizeram os goods inspirados em cartas de baralho, tem o rei, rainha e valete, e quem conhece o 20th Century, nem precisa pensar muito para saber quem foi o quê, mas vamos combinar que ficaram bem-feitinhos.

Fotos: todas da autora.



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