The Music Day e éramos muito mais felizes #2

Qualquer coisa, fiz uma postagem a respeito em 2021.

Até 2018, quando anunciavam o programa anual de música onde vai todo mundo junto e misturado, The Music Day, minha timeline do Twitter explodia. Quando era no dia, depois das 18h, quando tinha o famoso medley ou shuffle dos ídolos-mor da hoje STARTO, a timeline travava. 

O bom desses programas especiais de música onde vai todo mundo de todas as gerações, é que a gente fica entre o revival e a descoberta, porque tem música que bomba até hoje que, quando foi lançada, muita gente nem pensava em nascer. Aí tem o ticoteco e essa geração descobre achando que é coisa recente...

Ultimamente, pra ser mais exata, desde janeiro de 2019 - data que todo fã do Arashi queria tentar esquecer - minha timeline quando tem os programas musicais, desandou. Piorou quando o grupo entrou de férias. Certo que, quem é fã (como eu) fica triste pelo fato de eles não aparecerem mais no palco até que as férias acabassem, mas quando se trata de programa musical onde vai todo mundo junto de todos os gêneros e gerações, é uma oportunidade pra não ficarmos mais no mesmo.

Também já fui esse tipo de pessoa no passado, em que se não fosse meu favorito, o programa não prestava. Mas, felizmente a gente evolui e passa a ser menos seletiva. Do tipo, ouço de tudo, mas não sou obrigada a gostar de tudo, se me entendem. Tem música e artista que se salvam, outros, eu fico me perguntando se é pra pura diversão mesmo (no fundo, tudo se torna divertido).

No sábado passado, dia 5 de julho, novamente tivemos mais uma edição anual do programa musical The Music Day, tendo como MC Sho Sakurai, que cumpre direitinho seu papel de MC, apresentador e até faz collabo com outros artistas (este ano, ele fez com diversos grupos veteranos de hip-hop - RIP SLYME e m-flo, que fizeram parte de sua carreira musical). 

Eu nem entrei nas redes sociais para dar meu pitaco porque muita gente que antes acompanhava, nem deu tanta importância. E eu também que não vou ficar mais me metendo em postagem alheia quando comentam que tal artista é ultrapassado, estranho e outros adjetivos para favorecer o seu favorito. Isso pra mim já deu dor-de-cabeça pra mim no passado.

No fim das contas, eu passei as oito horas assistindo, me divertindo e relembrando o quanto a gente que gosta de j-pop era feliz e não sabia, com artistas revivendo as músicas que fizeram sucesso, até grupos que outrora estavam "sumidos" e voltaram com tudo. Até bons anos atrás era legal interagir com a turma no Twitter trocando curiosidades, surtos e broncas, mas de forma muito mais saudável do que atualmente, que é só crítica e incitamento à cultura do cancelamento, o que é uma dor para quem quer apenas ser feliz ouvindo as músicas.

Imagem: Twitter oficial do programa edição 2025.

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