Tentando se afastar da vida virtual

E isso nem é de hoje que eu tento fazer isso, no máximo quando estou dormindo ou quando estou no trabalho, que eu consigo ficar afastada das redes sociais. Nos intervalos, nem dá tempo, no máximo ver os e-mails, e na hora do almoço, têm dias que o sinal é tão ruim que eu acabo ouvindo música pelo iPod mesmo.

E também não é de hoje que estou estressada, mas nas redes nada sociais, só não deleto tudo porque é um dos poucos lugares que poucas pessoas que ainda me aguentam tem contato comigo. A verdade é que eu preciso mesmo dar um tempo nesses lugares e filtrar conteúdo, porque têm postagens que muitas vezes - na hora - me dá raiva, vontade de tacar umas verdades, mas em segundos, passa. No twitter, como a gente diz, é lugar da gente desabafar mesmo.

Nas redes (nada) sociais, acompanho mais as contas oficiais dos meus ídolos favoritos e doramas e filmes oficiais. Um ou outro amigo chegado mesmo. Vez ou outra quando uma pessoa legal posta algo interativo, mas ultimamente outras interações estavam me deixam mais chateada e decepcionada, tanto que se participei, foi empurrada com a barriga.

Uma amiga minha aconselhou-me a dar um tempo nas redes sociais, porque, pelo visto, muita coisa está me deixando mal. Tanto que eu mais posto no Empório do que em qualquer outro lugar, porque este blog eu mantenho há 18 anos e sempre foi meu canto predileto e não quero perdê-lo. Estou preenchendo meu tempo mais com outras coisas, como assistir filmes, doramas e dar uma saída para andar na cidade (e acabar descobrindo lugares novos para gastronomia).

Uma das contas que co-administro, eu tento (na medida do possível, claro) trazer a informação correta. Como eu havia mencionado bem antes, eu tenho esse defeito de querer fazer as coisas certas para ninguém falar que estou inventando coisas ou não sei interpretar direito ou está faltando isso ou aquilo, se bem que não dá pra agradar todo mundo.

Essa minha mania de fazer postagem muito séria demais numa conta de entretenimento vai me fazer é mal, isso sim. Mas se tem uma coisa que não gosto, inclusive neste Empório e no Nanimono, é ficar postando muita besteira, especialmente no quesito de doramas, filmes, música, manga e outras coisas que são reais, todo mundo vê e se exagero demais, vira bagunça. 

Explicado porque eu demoro muito para fazer alguma resenha de filme ou dorama que assisti.

Porque infelizmente existem pessoas que querem mais e mais. Tem gente na outra conta social que posta uma bíblia numa resenha. Eu tive que parar de fazer isso na minha conta, porque senão ia afastar muita gente. Coloco o principal e acabou. Se eu prolongar mais, o pessoal não lê, ou só vai querer assunto que interessa.

No caso do Empório e Nanimono, eu posto o que eu vejo, consumo, leio e na maior das intenções de querer compartilhar para outras pessoas que querem sair do lugar comum, eu posto nos blogs e na outra rede social. Agora, se a outra parte vai ter interesse, são outros quinhentos, mas sabendo que pelo menos meia dúzia viu, já está bom.

Tem um dorama que assisti e taquei a resenha aqui, "Kasa o Motenai Aritachi wa", em que um escritor frustrado recebe o amigo de infância na casa e vai lembrando alguns fatos do passado e tenta acatar as sugestões para seu próximo romance. Mesmo se uma pessoa leu o seu livro, é que essa pessoa sabe que você existe.

Por isso que ultimamente eu não ligo mais se minha postagem vai ganhar duzentos mil likes ou se tenho 3 milhões de seguidores. O importante para mim é saber que ainda existem pessoas que ainda acompanham (ou tentam) este lugar, mesmo se for uma ou duas pessoas, tanto faz. 

Também não dá pra ficar postando toda hora nas redes sociais nem aqui tampouco, porque eu tenho vida além da virtual, porque têm dias que eu saio para me distrair, e também trabalho fora (porque se eu fosse home-office, sei não se eu iria prestar).

Isso porque eu já abordei um pouco sobre as dores-de-cabeça que enfrentei recentemente nesta postagem aqui.

Foto: da autora, em um restaurante italiano que faziam anos que não ia por motivos de que não tinha onde eu morava anteriormente.

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